Modelo de plano terapêutico para protocolo de indução de leucemia mielóide aguda não-promielocítica

Autores

  • JÔSEFFER WIANEY TRINDADE MEDEIROS
  • BRUNA CRISTINA CARDOSO MARTINS
  • CINTHYA CAVALCANTE ANDRADE
  • DIANE SOUSA SALES
  • JOÃO PAULO DE VASCONCELOS LEITÃO
  • EUGENIE DESIREE RABELO NÉRI

Palavras-chave:

Descritores: leucemia mielóide aguda, efeitos adversos, quimioterapia de indução, cuidados farmacêuticos.

Resumo

Objetivos: propor um modelo de plano terapêutico para protocolo de indução de leucemia mielóide aguda não-promielocítica com foco na redução dos eventos adversos inerentes à farmacoterapia.

Métodos: Realizou-se uma pesquisa exploratória nas bases de dados UpToDate® e Micromedex® das interações medicamentosas, incompatibilidades e reações adversas relacionadas aos quimioterápicos. Os medicamentos analisados estavam inclusos no protocolo de indução para leucemia mielóide aguda bem como no Guia Farmacoterapêutico de um Hospital Universitário referência em onco-hematologia. Os dados obtidos foram analisados detalhadamente do ponto de vista técnico subsidiando a elaboração de um modelo de plano terapêutico com a descrição dos principais cuidados e precauções associadas ao uso, bem como horário ideal para a administração dos fármacos.

Resultados: Identificou-se 18 interações medicamento-medicamento e destas 83,3%(n= 15) possuem potencial para causar algum efeito adverso. Quanto às incompatibilidades foram identificadas 2, ambas físicas e relacionadas ao antracíclico daunorrubicina. Listou-se as reações adversas mais frequentes sendo a mielossupressão a com maior importância relacionada ao uso da citarabina e seguidos dos efeitos gastrointestinais. Já relacionado à daunorrubicina destacam-se as com frequência superior a 10% tal como anormalidades no eletrocardiograma e alopecia. A partir das informações obtidas, formulou-se um modelo de plano terapêutico por meio de uma proposta de aprazamento de fármacos objetivando minimizar os riscos identificados na pesquisa.

Conclusões: O farmacêutico clínico pode sinalizar através do modelo proposto cuidados e sugestões de conduta, aumentando a segurança da equipe e promovendo um aumento da qualidade da assistência prestada ao paciente.

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Publicado

2019-03-11

Como Citar

1.
MEDEIROS JWT, MARTINS BCC, ANDRADE CC, SALES DS, LEITÃO JPDV, NÉRI EDR. Modelo de plano terapêutico para protocolo de indução de leucemia mielóide aguda não-promielocítica. Rev Bras Farm Hosp Serv Saude [Internet]. 11º de março de 2019 [citado 22º de novembro de 2024];7(1). Disponível em: https://rbfhss.org.br/sbrafh/article/view/240

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