Uso de medicamentos off-label e a prevalência de reações adversas a medicamentos na unidade de terapia intensiva adulto de um hospital público brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30968/rbfhss.2023.141.0868

Resumo

Objetivo: Identificar a ocorrência de reações adversas a medicamentos (RAM) em pacientes em uso de prescrição off-label internados em uma unidade de terapia intensiva (UTI) adulto. Métodos: Estudo observacional, transversal e prospectivo avaliou o uso de medicamentos off-label e o aparecimento de RAM em uma UTI clínica adulto de um hospital brasileiro de março a agosto/2018. As prescrições foram classificadas como label, off-label e não-licenciadas, e o algoritmo NARANJO avaliou a ocorrência de RAM. Os casos suspeitos de RAM foram separados em label e off-label. Resultados: A prevalência de uso off-label foi de 73,0%, sendo 73,9% prescritos após admissão na UTI. Em relação à categoria de uso off-label, 23,6% foram devido ao volume do diluente. A classificação de medicamentos predominante foi a de antimicrobianos sistêmicos, com 16,8%. Os Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPP) representou 68,7% dos medicamentos off-label. Sessenta suspeitas de RAM foram identificadas em 26 pacientes registrados com suspeita de RAM, dos quais 85,0% resultaram do uso de medicamentos off-label. As reações mais prevalentes foram classificadas como prováveis (81,7%), sendo a diarréia o sintoma mais frequente. Houve associação significativa entre uso de medicamentos off-label, prescrições de MPP e ocorrência de RAM (p<0,05). Conclusão: Os achados mostraram que o evento de RAM foi maior entre medicamentos off-label e prescrições de MPP.

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Publicado

2023-03-31

Como Citar

1.
MOREIRA LP, GUEDES MM, PERRAUD EB, PEIXOTO-JUNIOR AA, FRANCELINO EV, FONTELES MF. Uso de medicamentos off-label e a prevalência de reações adversas a medicamentos na unidade de terapia intensiva adulto de um hospital público brasileiro. Rev Bras Farm Hosp Serv Saude [Internet]. 31º de março de 2023 [citado 22º de novembro de 2024];14(1):868. Disponível em: https://rbfhss.org.br/sbrafh/article/view/868

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS