Prevalência de adesão aos medicamentos cardiovasculares em pacientes ambulatoriais com doença arterial coronariana
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2020.112.0459Resumo
Objetivos: Descrever a prevalência da adesão ao tratamento medicamentoso e a associação com fatores sociodemográficos, clínicos e farmacoterapêuticos, em pacientes com diagnóstico de doença arterial coronariana, atendidos em um ambulatório multiprofissional de cardiologia de um hospital público de Belo Horizonte, Minas Gerais. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado entre abril de 2018 a fevereiro de 2019 em um ambulatório multiprofissional de cardiologia de um hospital de ensino. A variável dependente é a adesão ao tratamento com medicamentos cardiovasculares mensurada por meio do autorrelato utilizando o 7- days recall e as variáveis independentes avaliadas foram as variáveis sociodemográficas, clínicas e farmacoterapêuticas. A análise descritiva foi realizada por meio de distribuições de frequência para as variáveis categóricas e medidas de tendência central e de dispersão para as variáveis contínuas. A associação entre adesão ao tratamento e variáveis independentes foi realizada por meio de análise bivariada utilizandose o teste de qui-quadrado de Pearson e a magnitude da associação foi expressa pelo odds ratio com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Participaram do estudo um total de 148 pacientes com mediana de idade de 62 anos (amplitude interquartil - IQR = 17,0), majoritariamente do gênero masculino (104; 70,3%) e com mediana de escolaridade de quatro anos (IQR = 4,0). O diagnóstico cardiovascular mais prevalente foi o infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (58,8%), seguido do infarto agudo do miocárdio sem elevação do segmento ST (26,4%) e arritmia (23,7%). As comorbidades mais frequentes foram hipertensão (72,3%) e diabetes (33,1%). Os betabloqueadores 98,1% (n=130) e os agentes que atuam no sistema renina angiotensina 68,3% (n=101) foram as classes de medicamentos cardiovasculares mais utilizados Não se identificou associação estatisticamente significativa entre a adesão e os fatores sociodemográficos, clínicos e farmacoterapêuticos. Conclusão: A frequência de adesão aos medicamentos cardiovasculares mensurada pelo 7-days recall foi elevada.
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