Avaliação de intervenções clínicas farmacêuticas em uma UTI de um hospital público de Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2018.093.005Resumo
Objetivos: Este estudo objetivou analisar o perfil das intervenções clínicas farmacêuticas realizadas concomitantemente ao serviço de avaliação de prescrição médica. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, prospectivo e observacional realizado na Unidade de Terapia Intensiva Geral de um hospital público de Santa Catarina, com 8 leitos em ocupação plena. Participaram do estudo 54 pacientes, internados no período de fevereiro a julho de 2017. Foram incluídas no estudo prescrições médicas e intervenções farmacêuticas registradas no prontuário eletrônico de pacientes de ambos os gêneros, de qualquer raça, procedência, idade e patologia. Foram excluídas do estudo prescrições médicas e as intervenções farmacêuticas que não pertenciam à Unidade de internação estuda e ao período do estudo. Resultados: Foram analisadas 499 prescrições médicas pertencentes a 54 pacientes, na maioria adulto (48%), do gênero masculino (68%), hipertenso (27%), portador de diabetes (22%) e politraumatizado (13%). Das prescrições analisadas, 91,1% apresentaram necessidade de intervenção farmacêutica com um total de 64,2% de aceitação. Os principais problemas relacionados aos medicamentos prescritos foram a interação medicamentosa (40%), potencial de efeito adverso (28%) e necessidade de ajuste de doses (13%). As classes de fármacos que mais necessitaram de intervenção foram analgésicos (23%), cardiovasculares (14%) e antimicrobianos (13%). Conclusões: Ao avaliar as intervenções clínicas farmacêuticas como um benefício somado aos cuidados a pacientes críticos na Unidade de Terapia Intensiva, ressaltamos o percentual de aceitação de intervenções farmacêuticas (64%) em maioria as que envolviam risco aumentado para efeitos adversos e interações medicamentosas, contribuindo desta forma para a prevenção de complicações.
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