Perfil de utilização de antimicrobianos na unidade de terapia intensiva de um hospital público
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2017.084.007Palavras-chave:
Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva; Antimicrobianos; Dose Diária Definida.Resumo
Introdução: A utilização inadequada de antimicrobianos pode gerar sérias consequências como: efeito terapêutico insuficiente, reações adversas, farmacodependência, aumento da resistência bacteriana, redução da qualidade de vida dos pacientes e familiares, o aumento da morbidade, da mortalidade e consequentemente, dos custos da atenção à saúde. Objetivo: avaliar e quantificar o uso de antimicrobianos utilizados na unidade de terapia intensiva (UTI) de um Hospital Público frente à metodologia da Anatomical Therapeutic Chemical/Dose Definida Diária (ATC/DDD). Métodos: realizou-se um estudo transversal, descritivo, quantitativo e retrospectivo, no período de 01 de janeiro a 31 de março de 2016. Foi utilizado o cálculo da DDD por 100 leitos-dia definido por Gomes e Reis. Resultados: na pesquisa foi observada DDD/100leito-dia maiores que os achados na literatura, com valores para Meropenem (77,71), Polimixina E (57,89), Linezolida (20,01), Teicoplanina (19,85), Cefepime (19,06), Polimixina B (17,54), Micafungina (16,19), Tigeciclina (15,55) e Amicacina (14,12). As diferenças de DDD/100leitos-dia encontradas na literatura evidenciam: a epidemiologia local; perfil microbiológico de cada hospital; o período estudado; os protocolos clínicos implantados; infecções mais graves bem como a resistência bacteriana no ambiente hospitalar. Conclusões: A elevada utilização do meropenem, pode ter sido influenciada pela gravidade do quadro dos pacientes bem como a prescrição da terapia empírica. Quanto aos outros mais consumidos foram usados em associações na terapia para alcançar a melhora clínica e terapêutica do paciente. Com isso, ressalta-se a importância de incentivar novas pesquisas fazendo correlação entre DDD e o perfil microbiológico dos pacientes na UTI, e estudos de farmacovigilância e farmacoeconomia.Downloads
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