Prevalência de Efeitos Colaterais Gastrointestinais em Usuários Pediátricos de Azitromicina entre 2019 E 2021: um estudo retrospectivo
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2023.141.0878Resumo
Objetivo: Verificar a prevalência de efeitos colaterais gastrointestinais em pacientes que usaram azitromicina entre 2019 e 2021. Metodologia: Este estudo tem caráter quantitativo, retrospectivo, utilizando dados de 200 prontuários entre 2019 e 2021. Os critérios de inclusão foram pacientes que estavam internados ou foram admitidos pelo pronto atendimento sem qualquer queixa gastrointestinal e que durante a internação fizeram uso de azitromicina tanto isoladamente como em conjunto com outros antibióticos, independentemente do sexo. Os critérios de exclusão foram: pacientes que chegaram ao pronto-socorro ou ambulatório relatando sintomas gastrointestinais, mas que não faziam uso de macrolídeos; pacientes com doenças inflamatórias gastrointestinais prévias, pois pode causar um fator de confusão na análise inferencial. Resultados: a prevalência encontrada foi de 24,5%; os efeitos colaterais mais relatados foram: diarreia (39,6%), constipação (29,2%), distensão abdominal (12,5%), vômito (10,4%), dor abdominal (8,3%); o Odds Rattio (OR) do tempo de internação em dias e a dosagem foram de 1,23 (IC 95% 1,06 a 1,42) e 1,001 (IC 95% 1,0008 a 1,002), respectivamente. Conclusão: A alta prevalência de efeitos colaterais e as associações avaliadas mostram a importância de um cuidado eficiente para reduzi-los.
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