Análise das prescrições de antimicrobianos para pacientes hematológicos em relação ao protocolo de medicação segura em um hospital de ensino

Leonardo T.  FARIAS; Pryscila R.  MOREIRA; Tatyana M.  FERREIRA; Lunara T.  SILVA; Juliana C.  MAGALHÃES; Polyanna C.  SOUSA; Ana C.  MODESTO

doi:10.30968/rbfhss.2022.134.0834

Autores

Leonardo T. FARIAS https://orcid.org/0000-0002-8760-9788
Pryscila R. MOREIRA https://orcid.org/0000-0002-7026-738X
Tatyana M. FERREIRA https://orcid.org/0000-0002-7654-8799
Lunara T. SILVA https://orcid.org/0000-0002-8358-8908
Juliana C. MAGALHÃES https://orcid.org/0000-0002-2332-7976
Polyanna C. SOUSA https://orcid.org/0000-0002-0968-1397
Ana C. MODESTO https://orcid.org/0000-0002-5083-237X

DOI:

https://doi.org/10.30968/rbfhss.2022.134.0834

Resumo

Objetivo: Analisar a adequação da prescrição de antimicrobianos em relação ao protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos do Ministério da Saúde. Método: Trata-se de um estudo transversal, que avaliou prescrições de pacientes internados na clínica médica de um hospital de ensino entre 01 de janeiro de 2017 e 31 de dezembro de 2018. O formulário para coleta de dados foi elaborado segundo os requisitos de prescrição segura de medicamentos do protocolo. Os dados foram digitados no software RedCap. Análise de dados descritiva foi realizada no software STATA 14.1, de modo a obter frequências relativas e absolutas. Resultados: No total, 57 pacientes tiveram as suas prescrições avaliadas. Na análise dos itens referentes as prescrições, 9,70% estava em conformidade como preconizado no protocolo. Entretanto, o peso do paciente e o registro de alergias a medicamentos estavam ausentes em 87,7% e 91,2% das prescrições, respectivamente. Das prescrições analisadas, foram identificadas 115 prescrições de antimicrobianos, sendo que 91,3% dessas prescrições continham ao menos uma inadequação em relação ao preconizado no protocolo. No total, 178 inadequações foram identificadas e as mais frequentes foram medicamento prescrito pelo nome comercial (21,9%), ausência da duração do tratamento (19,7%), nomes semelhantes (18,5%), ausência e inadequação do tempo ou velocidade de infusão (ambas com 14,0%). Conclusão: A maioria dos antimicrobianos foram inadequadamente prescritos em relação ao protocolo, o que pode comprometer a segurança do paciente, induzir a resistência bacteriana e aumentar os custos em saúde.

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