Associações entre medicamentos de alta vigilância e interações medicamentosas potenciais em uma unidade de terapia intensiva pediátrica
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2023.143.0802Resumo
Objetivo: Analisar as associações entre os medicamentos de alta vigilância e as interações medicamentosas potenciais na pediatria. Métodos: Foram analisadas as prescrições médicas de pacientes internados na UTIP no período de janeiro a junho de 2020. A caracterização das IMP envolvendo os MAV foi realizada por meio do software Micromedex®. A fim de identificar fatores associados à incidência das IMP encontradas, foram realizados testes estatísticos inferenciais através do software R versão 4.1.0. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). Resultados: Dos medicamentos prescritos, 27,9% eram MAV. Dezessete deles estiveram envolvidos em alguma IMP. Os MAV fentanil, midazolam, metadona e insulina regular foram associados ao aumento da chance de um paciente apresentar alguma IMP. Os MAV fentanil, midazolam, cloreto de potássio 10%, fenobarbital, metadona, clobazam, cetamina e morfina foram associados ao aumento da média de IMP por paciente. Ter pelo menos um MAV na IMP aumentou a gravidade desta, e o fentanil, cloreto de potássio 10%, fenobarbital, metadona, clobazam, cetamina, dexmedetomidina, morfina e tramadol foram associados à gravidade das IMP. A quantidade de MAV envolvida na IMP está diretamente relacionada à gravidade da IMP. Conclusão: Esse estudo irá auxiliar o farmacêutico clínico na análise da farmacoterapia do paciente contribuindo, assim, para a segurança do paciente pediátrico.
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