Avaliação da profilaxia para tromboembolismo venoso em unidade de terapia intensiva de um hospital universitário
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2022.132.0721Resumo
Objetivos: Avaliar o perfil de risco e medidas profiláticas para tromboembolismo venoso (TEV) de pacientes clínicos e cirúrgicos em unidade de terapia intensiva e a atuação do farmacêutico clínico na avaliação de risco e profilaxia de TEV. Método: Estudo transversal, em unidade de terapia intensiva (UTI) de um Hospital Universitário, onde foram coletados dados de 76 pacientes, clínicos e cirúrgicos, acompanhados por farmacêuticos clínicos durante os meses de setembro a dezembro de 2020. Pacientes admitidos aos finais de semana com internação inferior a 24-48h, pacientes pediátricos, gestantes ou aqueles que já estavam em tratamento terapêutico com anticoagulantes não foram incluídos no estudo. Os dados foram obtidos da análise de prescrição médica, história clínica e evolução farmacêutica contidas em prontuário eletrônico. A avaliação do perfil de risco foi realizada através dos Scores de Pádua, para pacientes clínicos, e Score de Caprini, para pacientes cirurgicos e a adequação de profilaxia para TEV avaliada segundo diretrizes da nona edição do American College of Chest Physicians. Resultados: 76 pacientes foram incluídos, dos quais 64,7% eram cirúrgicos e 35,3% clínicos. Do total de pacientes, 67 (88,3%) foram classificados como alto risco, destes 64,2% pacientes cirúrgicos e 35,8% clínicos. Quanto à profilaxia farmacológica para TEV, 44,7% dos pacientes avaliados não tinham quimioprofilaxia prescrita. Quanto à atuação clínica do farmacêutico, em 13,1% dos pacientes avaliados houve a necessidade de intervenção para a inclusão de profilaxia farmacológica, dos quais 13,4% apresentavam alto risco de TEV. Conclusões: Pacientes internados em UTI possuem risco elevado de desenvolver TEV. As medidas profiláticas para TEV ainda se mostram inadequadas tanto em pacientes cirúrgicos como em pacientes clínicos, evidenciando a importância da atuação do farmacêutico clínico no processo de avaliação e implementação de medidas profiláticas para esta condição.
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