Switch therapy da associação de ampicilina e sulbactam em complexo hospitalar do sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2021.124.0690Palavras-chave:
antibacterianos, gestão de antimicrobianos, serviço de farmácia hospitalarResumo
Objetivo: Identificar a frequência de intervenções farmacêuticas realizadas e aceitas pelas equipes médicas e a redução de custos gerada pelo switch therapy da associação de ampicilina e sulbactam para a associação de amoxicilina e clavulanato de potássio em pacientes adultos de um complexo hospitalar. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal, baseado na avaliação de pacientes adultos em uso endovenoso da associação de ampicilina e sulbactam por mais de três dias, no período de abril a junho de 2021. A amostragem foi feita por conveniência. As intervenções sugerindo a alteração para o comprimido da associação de amoxicilina e clavulanato de potássio foram realizadas por meio de alerta padrão e evolução no prontuário eletrônico dos pacientes elegíveis. O aceite foi verificado pelo acompanhamento de nova prescrição. Caso não fosse aceita, uma nova intervenção era realizada em 48 horas. A redução de custos foi calculada com base no custo médio de medicamentos e materiais médicos, disponível no sistema informatizado da instituição. Os dados coletados foram analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: Um total de 322 pacientes foram avaliados, dos quais 174 (54,0%) foram considerados elegíveis para a switch therapy. Foram realizadas 226 intervenções farmacêuticas, das quais 14 (6,2%) foram aceitas pelas equipes médicas, gerando uma economia de US$912,56. Conclusões: As intervenções farmacéuticas recomendando a switch therapy da associação de ampicilina e sulbactam tiveram baixa adesão das equipes médicas, mas, apesar disso, apresentaram um potencial significativo de redução de custos. Para obtenção de melhores resultados, faz-se necessário promover a educação do corpo clínico e aprimorar a comunicação entre farmacêuticos e médicos.
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