Boas práticas de gestão de gases medicinais em hospitais de ensino no Brasil: diagnóstico situacional
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2021.124.0685Palavras-chave:
Palavras-chave: gases medicinais; boas práticas; diagnóstico situacional.Resumo
Objetivo: Caracterizar o cumprimento das boas práticas na gestão de gases medicinais em hospitais federais de ensino no Brasil. Métodos: Estudo transversal do tipo survey, no qual foi realizado um diagnóstico situacional do cumprimento das boas práticas com os gases medicinais nos serviços de farmácia de 40 hospitais federais de ensino do Brasil, por meio da aplicação do instrumento ABPGasMed 1.0, que consiste em 54 padrões de conformidade divididos em duas seções (estrutura e processo). A caracterização dos participantes da pesquisa e dos hospitais, e a classificação dos hospitais quanto às categorias de desempenho foram expressos por meio de valores absolutos e relativos. Foram realizados testes de qui-quadrado de independência para investigar associação entre a categoria de desempenho do hospital e a região geográfica do hospital e seu tamanho. Resultados: No total, 87,5% dos hospitais convidados participaram do estudo e apenas 27,59% dos hospitais possuíam farmacêutico responsável pelos gases medicinais. A farmacovigilância era realizada por farmacêuticos em 20,59% dos hospitais. Analisando os hospitais por região do país e porte, foram encontradas associações estatisticamente significativas entre a classificação geral dos hospitais e a região geográfica (x2 (8) = 18,936, p = 0,015), bem como a classificação do hospital e estrutura e tamanho (x2 (9) = 20,373, p = 0,016). As análises dos resíduos padronizados ajustados mostraram que houve associação entre a região Sudeste e a categoria de desempenho satisfatório na análise de todo o instrumento, e entre a categoria de desempenho excelente no seção estrutura e ser um hospital de pequeno porte. Conclusão: Na maioria dos hospitais estudados a gestão dos gases medicinais não apresentou desempenho desejado, apontando a necessidade de cumprimento da legislação sanitária vigente e do aprimoramento dos serviços prestados. Acredita-se que os índices de cumprimento podem evoluir com a capacitação dos membros da equipe de saúde, com ênfase no farmacêutico.
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