Anticoagulantes orais para tratamento de tromboembolismo venoso e fibrilação atrial não valvar: análise de custo
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2021.121.0592Resumo
Objetivo: Analisar o custo direto total das terapias anticoagulantes indicadas para o tratamento crônico de pacientes com fibrilação atrial não valvar e o tratamento agudo de tromboembolismo venoso (TEV) na perspectiva de um hospital terciário de ensino e do Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos: Para isso, foi realizada a revisão dos esquemas de tratamento que incluíam anticoagulants orais com base em diretrizes nacionais e internacionais. Os dados de custos foram extraídos e realizada a simulação dos custos da terapia farmacológica e exames de monitoramento de metas terapêuticas. Foram definidos horizontes temporais de 365 dias para FA e 90 dias para TEV. Resultados: O custo do tratamento de TEV por 90 dias foi de: rivaroxabana (USD $82,96 a USD $156,15), apixabana (USD $110,25 a USD $123,11), edoxabana (USD $106,56 a USD $265,15), dabigatrana (USD $150,71 a USD $249,98) e varfarina (USD $54,94 a USD $159,66). Já para FA os custos do tratamento anual foram de: rivaroxabana (USD $270,35 a USD $508,89), apixabana (USD $414,86 a USD $463,26), edoxabana (USD $402,41 a USD $477,78), dabigatrana (USD $414,86 a USD $416,24) e varfarina (USD $20,03 a USD $43,54). Conclusão: A varfarina se mostrou com o menor custo de tratamento para ambas as comorbidades. Contudo, embora os anticoagulantes diretos orais (DOACs) estejam sempre associados a faixas de preços mais elevadas, foram observadas faixas de preço no tratamento de TEV nas quais os DOACs se mostraram economicamente mais vantajosos do que a varfarina, sendo ainda necessária a realização de avaliações econômicas completas.
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