Avaliação das intervenções farmacêuticas em unidade de terapia intensiva de um hospital de ensino
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2021.123.0561Resumo
Objetivo: O farmacêutico clínico atuando em hospitais por meio de ações, como as intervenções farmacêuticas, possibilita uma farmacoterapia mais adequada, segura e racional, a redução de problemas relacionados a medicamentos, bem como a melhoria do cuidado ao paciente. Diante disso, o objetivo deste estudo foi classificar, quantificar e verificar a aceitabilidade de 6 meses de intervenções farmacêuticas realizadas em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulta de um hospital de ensino no estado da Paraíba. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e retrospectivo, realizado no período de fevereiro de 2019 a julho de 2019, em um hospital de ensino. Os dados foram coletados a partir de consulta às fichas de intervenção farmacêutica que ficam arquivadas na unidade de Farmácia Clínica. A amostra deste estudo compreendeu 239 prescrições médicas. Resultados: Foram realizadas durante o período avaliado, 354 intervenções farmacêuticas, sendo estas classificadas em 17 categorias em que as mais frequentes foram: retirar medicamento (n=103; 29,1%), posologia (n=95; 26,8%), adicionar medicamento (n=44; 12,4%), incompatibilidade em Y (n=32; 9,0%) e reconstituição/diluição (n=23; 6,5%). A aceitabilidade das intervenções pela equipe médica neste período foi de (n=345; 97%) e apenas (n=9; 3%) não aceitas. Conclusão: Diante dos resultados expostos, observa-se que o farmacêutico clínico intensivista está cada vez mais presente junto à equipe multiprofissional, participando no cuidado ao paciente, tendo em vista o número de intervenções realizadas e a aceitabilidade pela equipe, desta forma suas condutas clínicas impactam diretamente na redução dos problemas relacionados ao medicamento, na otimização da terapia e na promoção do uso racional de medicamentos.
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