Avaliação de um serviço de reconciliação medicamentosa em um hospital privado de Fortaleza-CE: indicadores de qualidade
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2021.121.0556Resumo
Objetivo: Analisar os resultados registrados desse serviço de reconciliação de medicamentos na admissão hospitalar de um hospital privado de Fortaleza-CE, a partir de indicadores de qualidade, como a taxa de conciliação e intervenções realizadas. Métodos: Estudo seccional retrospectivo no qual foram coletados dados de anamnese realizada no serviço de reconciliação de medicamentos de um hospital privado de Fortaleza-CE, e com o registro dos pacientes, verificou-se dados, como nome, médico responsável, idade, intervenção farmacéutica realizada, ressaltando seu impacto na qualidade do serviço para o aumento da segurança do paciente e com esses registros foi feita uma análise dos indicadores em relação a aceitação dos médicos e do acompanhamento em relação a validação dos medicamentos e clases prescritas, no período de julho a dezembro de 2018. Foram incluídos 833 pacientes (divididos em de origem clínica e cirúrgica) com mais de 48 horas de internação, nos quais foi realizada reconciliação de medicamentos no momento da admissão nas 7 estações de internação presentes no hospital. Resultados: O estudo mostrou que 119 pacientes foram conciliados no estudo e que entre esses pacientes foram realizadas 294 intervenções, das quais 228 foram aceitas, apresentando alto desempenho em termos de aceitação, eficiência e qualidade do serviço. Além disso, houve um resultado de alta aceitação no mês seguinte à implantação, em agosto, com 29,4%, caindo em outubro para 9,3%, sugerindo que o serviço melhorou a cultura de prescrição, necessitando de menos intervenções e promovendo um aumentando da segurança do paciente. A principal intervenção foi a adição de medicamentos, evidenciando a comunicação à equipe médica da existencia de comorbidades que não estavam sendo tratadas. Conclusão: a reconciliação de medicamentos no ambiente hospitalar identificou a necessidade de adição de medicamentos, como a intervenção mais comum, além da necessidade de comunicar as comorbidades dos pacientes à equipe médica, visto que esta intervenção se apresenta como ótima ferramenta com a participação do farmacêutico no cuidado clínico do paciente a fim de promover a segurança do paciente, aumentando a qualidade da prescrição no momento da internação.
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