Uso de inibidor de tirosina quinase por pacientes com leucemia mieloide crônica em uma instituição pública de hematologia do estado do Amazonas, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30968/rbfhss.2020.114.0510

Resumo

Objetivos: Avaliar as condições de uso dos inibidores de tirosina quinase e a adesão por portadores de leucemia mieloide crônica atendidos em uma instituição pública de hematologia. Métodos: Tratou-se de um estudo observacional e transversal realizado de dezembro de 2015 a abril de 2016. A coleta de dados foi através de entrevistas com questionários padronizados que avaliaram o perfil socieoeconômico e demográfico, a terapia medicamentosa e pelo teste de Morisky-Green que avaliou o grau de adesão. Foram incluídos pacientes com mais de 18 anos em uso há mais de um mês, de um dos inibidores de tirosina quinase; imatinibe, dasatinibe ou nilotinibe e que assinaram o termo de consentimento livre esclarecido, de concordância de participação do estudo. Foi realizada a análise estatística descritiva e o teste do qui-quadrado com correção de Yates. Resultados: Foram entrevistados 63 pacientes, com média de idade de 50 anos com desvio-padrão de 15,95. sendo 60% homens. Quanto ao conhecimento sobre os aspectos relacionados ao uso dos inibidores: 95,2% tomaram no momento correto, 93,7% não usaram concomitantemente outros medicamentos, 63,5% guardavam em local adequado e 97% dos pacientes receberam orientação prévia do médico sobre o uso. Quanto à informação sobre o tratamento, 90,5% conheciam a finalidade de tomar o medicamento, 60% não sabiam o tempo de uso, 83% não sabiam o que aconteceria se parassem de tomar e 73% acreditavam poder interromper o tratamento em algum momento. Identificou-se uma adesão ao tratamento de 46% dos pacientes. Conclusão Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre ter ou não adesão, comparando-se com as variáveis estudadas

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Publicado

2020-11-15

Como Citar

1.
MENEZES AD, FRAIJI NA. Uso de inibidor de tirosina quinase por pacientes com leucemia mieloide crônica em uma instituição pública de hematologia do estado do Amazonas, Brasil. Rev Bras Farm Hosp Serv Saude [Internet]. 15º de novembro de 2020 [citado 16º de julho de 2024];11(4):510. Disponível em: https://rbfhss.org.br/sbrafh/article/view/510

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS