Análise de 28 unidades dispensadoras de medicamentos antirretrovirais no estado do Ceará
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2020.114.0507Resumo
Objetivo: Caracterizar a estrutura física das Unidades Dispensadoras de Medicamentos Antirretrovirais (UDM), assim como também as condições de atendimento ofertadas às Pessoas Vivendo com o Vírus da Imunodeficiência Humana-HIV/AIDS (PVHA). Métodos: Trata-se de estudo descritivo, quantitativo e exploratório. A coleta de dado ocorreu a partir de formulário semiestruturado composto por 46 questões que foi enviado para os e-mails dos responsáveis pelos serviços de dispensação de Antirretrovirais (ARV), contendo variáveis relacionadas aos recursos humanos e características infraestruturais das unidades. Resultados: Participaram do estudo o total de 28 UDM. Observou-se que 71,4% (n=20) destas estavam implantadas em Serviços de Assistência Especializada aos portadores de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) associada à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). No tocante à área de dispensação de insumos e medicamentos, esta foi superior a 14m² em 80% e superior a 5m² em 90% da amostra estudada. Todas as unidades utilizavam o Sistema de Controle Logístico de Medicamentos para controle das dispensações; porém, nem todos os profissionais das unidades eram capacitados para operacionalizá-lo. Foi constatado que em 28,6% (n=8) das UDM à sala/corredor de espera não era adaptada para pessoas com deficiência, além de não possuir atendimento prioritário conforme previsto em lei. Ressalta-se ainda que, em 35,7% (n=10) dos serviços, o balcão onde os ARV eran dispensados não facilitava o contato direto com as PVHA. Além disso, cerca de 29,0% (n=8) dos serviços possuíam guichês individuais de atendimento com mesa e cadeiras disponíveis para os usuários e em 60,7% (n=17) havia apenas guichês/balcão para atendimento. Foram encontradas grades no guichê de atendimento, separando o atendente do usuário em 71,4% (n=20) dos serviços. A sala para atendimento individualizado e cuidados clínicos farmacêuticos estava presente em apenas 32,2% (n=9) dos serviços. Conclusão: Sugere-se que haja adequações na estrutura física das unidades, bem como também urge a necessidade de atendimento individualizado e privativo, de acordo com as especificidades de cada serviço, no intuito fortalecer a relação direta entre farmacêuticos e pacientes e, em especial, assegurar um atendimento humanizado.
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