Conversão da antibioticoterapia intravenosa para oral em unidade de terapia intensiva adulta

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30968/rbfhss.2020.113.0444

Resumo

Objetivo: Identificar a possibilidade de alteração da terapia intravenosa (IV) para oral (VO) de ampicilina/sulbactam e cefuroxime em pacientes adultos atendidos em unidades de terapia intensiva (UTI), bem como descrever o perfil e consumo de antimicrobianos prescritos a estes pacientes. Métodos: Estudo de delineamento documental, de caráter descritivo, transversal, retrospectivo, baseado na análise da prescrição eletrônica e nos dados do prontuário eletrônico dos pacientes internados em unidades de terapia intensive adulta de dois hospitais, no período de julho a agosto de 2019. Mensurou-se o consumo dos antimicrobianos através da metodologia Anatomical Therapeutic Chemical/Dose Definida Diária (ATC/DDD) por 100 leitos-dia. Resultados: Dos pacientes admitidos nas unidades em estudo, 23 (5,5%) receberam ampicilina/sulbactam ou cefuroxima; o tempo de tratamento com ampicilina/sulbactam foi de 7,25 (±2,07) dias, e com cefuroxima 8 (±1,73) dias; 3 (13%) dos pacientes acompanhados foram elegíveis para a realização da switch therapy ou terapia sequencial sem aceite médico quanto a recomendação de conversão de via. Observou-se o maior consume do grupo terapêutico penicilinas (112,5 DDD 100 leito-dias) e do fármaco meropenem (68,8 DDD/100 leito-dias). Conclusões: O uso de antimicrobianos é elevado em UTI, o que pode estar relacionado com a complexidade clínica e perfil microbiológico dos pacientes. A prática da conversão da antibioticoterapia IV para VO em pacientes críticos não se mostrou presente neste estudo, contudo o emprego da mesma pode contribuir com a segurança do paciente.

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Publicado

2020-08-27

Como Citar

1.
LOCATELLI DL, BLATT CR, WERLANG MC. Conversão da antibioticoterapia intravenosa para oral em unidade de terapia intensiva adulta. Rev Bras Farm Hosp Serv Saude [Internet]. 27º de agosto de 2020 [citado 22º de novembro de 2024];11(3):444. Disponível em: https://rbfhss.org.br/sbrafh/article/view/444

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS