Atuação farmacêutica em un idades de terapia intensiva: contribuições para uso racional de medicamentos
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2019.104.0429Resumo
Objetivo: Avaliar a atuação do farmacêutico clínico em Unidades de Terapia Intensiva adulto de um hospital de porte especial, em que, o acompanhamento farmacoterapêutico é a principal atividade desenvolvida pelo farmacêutico residente em terapia intensiva. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, do tipo transversal, com abordagem quantitativa, realizado nas Unidades de Terapia Intensiva adulto, no período de março a junho de 2018. Foram coletados dados do Serviço de Farmácia Clínica utilizando indicadores já instituídos. Resultados: No período do estudo, 958 pacientes foram internados e 664 foram incluídos no estudo. Em relação ao local de internação, 57% dos pacientes incluídos no estudo estavam internados nas Unidades de Terapia Intensiva pósoperatório e 43% na Unidade De Terapia Intensiva clínica. As intervenções sugeridas foram bem aceitas (99,6%), sendo que na Unidade de Terapia Intensiva clínica, o número de intervenções realizadas e a redução de custo foram maior em todos os meses do estudo. As principais intervenções realizadas foram inclusão/retirada de medicamentos, redução da dose, tempo de infusão e diluição. Das intervenções aceitas, 25% geraram redução de custo, economizando R$ 163.656,40 no total, e os tipos de intervenções relacionadas à redução de custo mais frequentes foram: retirada do medicamento (58,5%), redução da dose (32,6%) e mudança de fórmula farmacêutica (3,0%). Conclusão: A atuação do farmacêutico clínico em unidades de terapia intensiva foi bem aceita pela equipe médica. As várias possibilidades de intervenções contribuem para o uso racional de medicamentos e, além disso, algumas dessas intervenções farmacêuticas possuem impacto direto na redução de
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