Descrição do serviço de Gerenciamento da Terapia Medicamentosa em uma unidade de terapia intensiva adulto
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2020.112.0400Resumo
Objetivo: Descrever os resultados do serviço de Gerenciamento da Terapia Medicamentosa (GTM) ofertado a pacientes de uma unidade de terapia intensiva adulto (UTI). Métodos: Estudo transversal descritivo dos resultados do serviço de GTM (abril de 2017 a novembro de 2018) oferecido a pacientes críticos de uma UTI adulto de um hospital municipal público. Todos os pacientes críticos acompanhados pelo serviço foram incluídos na amostra do presente estudo. O serviço baseou-se integralmente na prática profissional do Pharmaceutical Care, e, portanto, utilizando o método pharmacotherapy workup (PW). Os problemas relacionados ao uso de medicamentos (PRM) foram quantificados e classificados segundo o método PW. Também foram avaliados os principais medicamentos envolvidos nos PRM, assim como a aceitação de intervenções junto aos membros da equipe multiprofissional de saúde e aos pacientes. Resultados: um total de 146 pacientes foram acompanhados no período do estudo, com identificação de 512 PRM. Destes, a maior parte foi relacionada à segurança (37,7%) e indicação (37,5%) dos medicamentos. As principais causas foram dose alta (23,0%; com destaque para ajustes de dose em casos de lesão renal), necessidade de medicamento adicional (18,9%; inclusão de medicamentos para controle eletrolítico, glicêmico e profiláticos) e medicamento desnecessário (18,6%; destaque para retirada de antimicrobianos não indicados). A maior parte dos problemas (23,6%) relacionava-se à classe dos antimicrobianos de uso sistêmico. Do total de problemas detectados, 81,6% foram resolvidos. Para tal, foram realizadas 451 intervenções, sendo 92,9% (n=419) junto a médicos, que foram aceitas em sua maioria (n=344; 82,1%). Conclusão: Um número elevado de PRM foi detectado e resolvido por meio do GTM, com destaque para os problemas de segurança. A alta aceitabilidade das intervenções reforça a necessidade do serviço aplicado ao paciente crítico.
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