Conciliação medicamentosa na admissão hospitalar: estudo retrospective
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2020.112.0397Resumo
Objetivos: quantificar e descrever as discrepâncias encontradas na conciliação medicamentosa (CM) em pacientes na admissão hospitalar. Métodos: Estudo retrospectivo realizado de setembro a novembro de 2018, a partir de dados de CM de prescrições de pacientes na admissão hospitalar de um hospital de grande porte na cidade de Porto Alegre/RS. A CM foi realizada de forma compartilhada com a enfermagem (coleta do histórico de medicamentos do paciente) e pela farmácia (comparação da lista de medicamentos antes e durante internação). Os medicamentos foram classificados de acordo com a classificação Anatomic Therapeutic Chemical (ATC) em seu primeiro nível e as discrepâncias foram classificadas segundo a intencionalidade (intencionais e não intencionais). Resultados: Foi realizada CM de 81 prescrições, sendo que 80% destas tiveram alguma discrepância. Do total de 328 medicamentos avaliados, 44,8% apresentaram discrepâncias, totalizando 147 discrepâncias, sendo intencionais (n=97) e não intencionais (n=50). A discrepância mais frequente foi a omissão do medicamento (48,3%). Após a identificação da discrepância não intencional houve reintrodução do medicamento em 50% das situações. Os medicamentos que atuam no sistema cardiovascular e no sistema digestivo e metabolismo foram a classe farmacológica com maior frequência de discrepância. Conclusão: Visto que 80% das prescrições na admissão hospitalar apresentaram alguma discrepância em relação ao uso de medicamentos pelos pacientes prévios a admissão, compreende-se a importância da realização da CM como um serviço farmacêutico e com o objetivo de aumentar a segurança do paciente em relação a terapia medicamentosa.
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