Conciliação de medicamentos em pacientes ortopédicos e neurológicos em um hospital público
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2020.113.0354Resumo
Objetivo: Avaliar as discrepâncias encontradas pelo serviço de farmácia clínica durante a realização de conciliação de medicamentos de pacientes internados pela ortopedia e neurologia em um hospital universitário. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, descritivo e de caráter retrospectivo, incluindo-se os pacientes acompanhados pelo serviço de farmácia clínica (ortopedia e neurologia) no período de janeiro a junho de 2018. Os dados foram coletados pelos prontuários e formulários de acompanhamento farmacoterapêutico. As diferenças entre a lista de medicamentos que o paciente fazia uso em seu domicílio e a prescrição hospitalar foi classificada como discrepância (justificada ou não justificada). Foi avaliado o aceite médico das intervenções farmacêuticas. Os medicamentos envolvidos nas discrepâncias foram classificados de acordo com a classificação ATC em seu 1º nível. Foi realizada estatística descritiva através do programa Excel e teste qui-quadrado de Pearson. Resultados: Dos 939 medicamentos em uso pelos pacientes, 673 (71,7%) apresentavam discrepância e em 371 (55,1%) foram encontrados discrepâncias não justificadas. Apresentavam pelo menos um erro de medicação, 154 (30,4%) dos 507 pacientes incluídos no estudo. Em 96,8% dos casos, as intervenções farmacêuticas foram realizadas, com aceitação de 30,6%, evitando-se 110 erros. A omissão de medicamentos foi o tipo de discrepância mais comum e o grupo medicamentoso mais frequentemente envolvido foi o aparelho cardiovascular. Conclusões: Os erros de medicação na admissão nos setores de ortopedia e neurologia são frequentes, mas podem ser identificados e resolvidos por meio da conciliação de medicamentos, sendo os farmacêuticos clínicos, profissionais aptos a realiza-la, colaborando na segurança dos pacientes.
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