Estudos dos indicadores de prescrição em gestantes de alto risco de um serviço de referência
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2017.084.005Palavras-chave:
Gravidez de Alto Risco; Indicadores; Medicamento.Resumo
Introdução: O desastre da talidomida elevou a preocupação quanto à segurança dos medicamentos utilizados no período gestacional. Conhecimentos acumulados possibilitaram a classificação dos medicamentos em categorias de risco para uso na gestação, orientando o prescritor acerca de que medicamentos indicados e, especialmente, dos quais não prescrever durante a gravidez. Objetivo: Averiguar os indicadores de prescrição descritos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em gestantes de alto risco atendidas na Policlínica Francisco Carlos Cavalcante Roque no município de Quixadá-CE. Métodos: Tratou- se de um estudo observacional, transversal, consistindo em uma abordagem predominantemente quantitativa. Resultados: Foram analisadas prescrições de 80 gestantes de março a maio de 2016. As doenças predominantes foram Infecção (22%) (Urinária, vaginal e intestinal) e Hipertensão (18%) e o terceiro trimestre de gravidez foi o período com maior número de relatos (43%). Observou-se 99 medicamentos em prescrições com mais de um medicamento, sendo como os mais prescritos, Metildopa (20%), Sulfato ferroso (11%) e Cefalexina (8%). Na classificação em categorias de risco, houve predominância da 44,4% na Categoria B. Na análise dos indicadores de prescrição encontrou-se a média de 1,3 medicamentos por prescrição, 70% de medicamentos prescritos pelo nome genérico, 5,05% com pelo menos um medicamento injetável, 13,1% delas contendo antibióticos e 76,7% de medicamentos prescritos com base na lista de medicamentos essenciais do município. Somente 51,25% das gestantes consideram a sua prescrição legível. Conclusões: Portanto, sugere-se que as prescrições de medicamentos para gestantes sejam melhor avaliadas, levando em conta o custo-benefício e promovendo a segurança da paciente.Downloads
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