Complexidade terapêutica entre idosos infectados e não infectados pelo HIV

Autores

  • NATHÁLIA SOARES SIMÕES

Palavras-chave:

HIV/AIDS, Prescrição de medicamentos, Polifarmácia, Índice de Complexidade Terapêutica.

Resumo

Atualmente, no Brasil, os idosos representam 3,4% dos pacientes infectados pelo vírus HIV. Esses pacientes além de receberem a terapia antirretroviral (TARV) utilizam medicamentos para as morbidades comuns ao processo de envelhecimento. A complexidade terapêutica na população idosa é considerada elevada. Sugere-se que, em pacientes idosos com HIV/AIDS a complexidade seja ainda maior. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo comparar o Índice de Complexidade Terapêutica (ICT) entre pacientes idosos infectados e não infectados pelo HIV/AIDS. Foi realizado um estudo transversal, documental para cálculo do ICT em pacientes com idade igual ou superior a 60 anos em acompanhamento pelo Serviço de Atendimento Especializado (SAE) e Farmácia Central (FC). Verificou-se diferença significativa entre os grupos para as variáveis idade, escolaridade e cor de pele. Para as variáveis assistenciais, observou-se diferença estatisticamente significante quanto ao número de consultas nos últimos três anos. Para as variáveis polifarmácia e ICT, não se verificou diferença entre os grupos. Apesar das diferenças observadas nas características sociais e no perfil de prescrição entre os grupos, não se verificou diferenças com relação à complexidade da farmacoterapia.

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Publicado

2019-03-11

Como Citar

1.
SIMÕES NS. Complexidade terapêutica entre idosos infectados e não infectados pelo HIV. Rev Bras Farm Hosp Serv Saude [Internet]. 11º de março de 2019 [citado 24º de novembro de 2024];8(2). Disponível em: https://rbfhss.org.br/sbrafh/article/view/292

Edição

Seção

ARTIGOS PUBLICADOS