Excipientes farmacêuticos e seu risco à saúde: uma revisão da literatura
Palavras-chave:
Excipientes, /Efeitos adversos, Preparações Farmacêuticas, Segurança do Paciente, Farmacovigilância.Resumo
Objetivos: Identificar na literatura excipientes indutores de efeitos adversos, descrevê-los, destacar grupos suscetíveis e recomendações de segurança. Métodos: Revisão narrativa da literatura de 2003 a 2013 a partir das bases de dados Embase, Medline, Lilacs e Scopus. Foram selecionadas revisões (narrativas, integrativas e/ou sistemáticas) que abordassem efeitos adversos dos excipientes em humanos e/ou discutissem recomendações a fim de aumentar a segurança no uso dessas substâncias. Foram excluídos estudos que não estivessem publicados na língua inglesa, espanhola ou portuguesa e que não tratassem de excipientes em medicamentos. As variáveis analisadas foram: os excipientes, efeitos adversos relacionados, grupos suscetíveis e recomendações de segurança. Resultados: Nos artigos selecionados, foram citados 48 excipientes que podem causar efeitos adversos. O cloreto de benzalcônio foi relacionado a alterações na superfície ocular; o propilenoglicol, a dermatite e alterações no sistema nervoso central; o sorbitol e a lactose, a eventos gastrointestinais. Dos grupos suscetíveis identificados, os mais citados foram a população pediátrica, os pacientes com alergias e intolerâncias e em tratamento oftalmológico. Das recomendações de segurança identificadas, as mais citadas foram: não utilizar excipientes de risco em medicamentos destinados a grupos suscetíveis; utilizar outro medicamento que não contenha o excipiente, alerta nos rótulos e bulas e avaliação e/ou intervenção do farmacêutico. Conclusão: Verifica-se que a informação relacionada aos excipientes é importante para a prática clínica e que o uso racional de medicamentos, uma legislação de rotulagem mais apropriada e novas formulações com excipientes mais adequados poderão determinar maior segurança aos pacientes.
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