Análise de prescrições de alta hospitalar em um hospital público de alta complexidade em Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.30968/rbfhss.2024.153.1133Resumo
Objetivos: Avaliar de acordo com os indicadores da Organização Mundial da Saúde (OMS), as prescrições de alta em um hospital público de alta complexidade em Santa Catarina. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo exploratório de forma retrospective com abordagem quantitativa, para análise de amostra por conveniência de prescrições de alta hospitalar em um hospital público, geral, de alta complexidade do estado de Santa Catarina em 2023. Os dados foram coletados a partir de prescrições apensadas no prontuário dos pacientes. Os indicadores analisados,recomendados pela OMS, foram: número médio de medicamentos prescritos por paciente; percentual de medicamentos prescritos pelo nome genérico; percentual de prescrições em que antimicrobianos foram prescritos; percentual de prescrições em que injetáveis foram prescritos; percentagem de medicamentos prescritos presentes na Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME); percentagem de medicamentos prescritos presentes na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). Resultados: foram analisadas 1.199 prescrições com 4.695 medicamentos prescritos (media = 3,92 medicamentos/paciente). O percentual de medicamentos prescritos pela denominação genérica foi de 80,3%, 37,5% das prescrições continham algum antimicrobiano, enquanto 5,8% das prescrições apresentavam algum medicamento injetável. A proporção de medicamentos pertencentes à RENAME foi de 62,4% e 50,9% para REMUME. Duração do tratamento, dose/concentração e nome do medicamento foram os erros de prescrição mais observados. Conclusão: As prescrições de alta hospitalar analisadas não cumpriam os requisitos para o uso racional de medicamentos. Inconsistências nas prescrições foram observadas e podem prejudicar o acesso e a segurança no uso dos medicamentos.
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Referências
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